“Tudo o que eu queria aquela hora era conseguir engolir normalmente e poder ir dormir.”
O irônico é que dias antes estava meio chateado com as coisas da vida, mas pensando comigo mesmo, como diriam nossas mães “pelo menos não estou doente como há duas semanas porquê aí eu me lembraria de como as coisas estão bem.” Às vezes uma simples dor de garganta pode fazer a gente pensar que há dois dias éramos seres felizes e realizados. Nada grave, não precisam ser seus últimos momentos de vida. Uma dor de garganta, um resfriadozinho mais forte dão conta de te mostrar como a vida era bela até bem pouco tempo.
Foi o que aconteceu comigo. Já ouviu a expressão “não dá pra engolir”? Pois é, foi basicamente isso, uma amidalite e nada passava, nem mesmo água. Uma dor sincera me pegava só de engolir. Aconteceu depois de uma 5ª e 6ª feira febris, um sábado com A garganta mais inflamada de todos os tempos, pelo menos pra mim. Sem o prazer, fome ou a vontade de comer, por causa da dor a cada garfada. Está me achando dramático? Não estou sendo, o contrário disso.
Nesse momento comecei a pensar em como era uma pessoa feliz 3 dias antes, podia, por exemplo beber água sem sentir dor, numa boa, assim, quando sentisse sede, ou mesmo que não sentisse, só porquê quisesse. Tinha a liberdade de engolir alguma coisa no momento em que desejasse.
Percebi então que engolir é mais uma daquelas coisas nas quais não prestamos atenção. Não damos o menor valor. Eu era uma pessoa feliz quando engolia. Não que agora fosse me atirar de um prédio, mas há três dias com a minha incrível, livre, indolor capacidade de engolir eu era muito mais. Arrisco dizer que os passarinhos cantavam mais bonito, o sol brilhava diferente, casais de namorados andavam pelas ruas, avôs levavam os netos para tomar sorvete nas tardes de domingo e provavelmente o índice de criminalidade era incrivelmente baixo e o de desemprego inexistente.
O conhecimento popular diz que nós valorizamos mais uma coisa quando a perdemos. Taí, ENGOLIR! Coloque também dormir, respirar, enxergar, ouvir e etc. Acrescente outras prazeres mais evoluídos tais como, olhar para o céu, ir ao cinema com a namorada, ouvir o barulho do mar, assistir filme de madrugada, tirar o sapato e tal. Ok, eu sei pareceu meio piegas. Talvez seja, e não é a minha cara.
Agente perde o sono por coisa menos importante, se preocupa à toa com o que não tem jeito, ou com o que não merece preocupação. Digo isso já que escrevi esse texto na minha área de serviço às 02h30 da madrugada porquê não conseguia mesmo dormir, mas por causa das minhas dores na garganta. Não via a hora de nos dias seguintes deitar na cama, dar adeus a qualquer dificuldade da vida e em paz pegar num simples e leve sono.
Ah, bons e simples prazeres da vida! Nada de sentir vossa falta!
E é nessas horas que a gente vê que aquilo que aprendemos na quarta série sobre a água não ter gosto, é a maior besteira! A água é a coisa mais gostosa do mundo. Como é bom bebê-la numa boa novamente. Como é bom perceber as coisas novamente.
O irônico é que dias antes estava meio chateado com as coisas da vida, mas pensando comigo mesmo, como diriam nossas mães “pelo menos não estou doente como há duas semanas porquê aí eu me lembraria de como as coisas estão bem.” Às vezes uma simples dor de garganta pode fazer a gente pensar que há dois dias éramos seres felizes e realizados. Nada grave, não precisam ser seus últimos momentos de vida. Uma dor de garganta, um resfriadozinho mais forte dão conta de te mostrar como a vida era bela até bem pouco tempo.
Foi o que aconteceu comigo. Já ouviu a expressão “não dá pra engolir”? Pois é, foi basicamente isso, uma amidalite e nada passava, nem mesmo água. Uma dor sincera me pegava só de engolir. Aconteceu depois de uma 5ª e 6ª feira febris, um sábado com A garganta mais inflamada de todos os tempos, pelo menos pra mim. Sem o prazer, fome ou a vontade de comer, por causa da dor a cada garfada. Está me achando dramático? Não estou sendo, o contrário disso.
Nesse momento comecei a pensar em como era uma pessoa feliz 3 dias antes, podia, por exemplo beber água sem sentir dor, numa boa, assim, quando sentisse sede, ou mesmo que não sentisse, só porquê quisesse. Tinha a liberdade de engolir alguma coisa no momento em que desejasse.
Percebi então que engolir é mais uma daquelas coisas nas quais não prestamos atenção. Não damos o menor valor. Eu era uma pessoa feliz quando engolia. Não que agora fosse me atirar de um prédio, mas há três dias com a minha incrível, livre, indolor capacidade de engolir eu era muito mais. Arrisco dizer que os passarinhos cantavam mais bonito, o sol brilhava diferente, casais de namorados andavam pelas ruas, avôs levavam os netos para tomar sorvete nas tardes de domingo e provavelmente o índice de criminalidade era incrivelmente baixo e o de desemprego inexistente.
O conhecimento popular diz que nós valorizamos mais uma coisa quando a perdemos. Taí, ENGOLIR! Coloque também dormir, respirar, enxergar, ouvir e etc. Acrescente outras prazeres mais evoluídos tais como, olhar para o céu, ir ao cinema com a namorada, ouvir o barulho do mar, assistir filme de madrugada, tirar o sapato e tal. Ok, eu sei pareceu meio piegas. Talvez seja, e não é a minha cara.
Agente perde o sono por coisa menos importante, se preocupa à toa com o que não tem jeito, ou com o que não merece preocupação. Digo isso já que escrevi esse texto na minha área de serviço às 02h30 da madrugada porquê não conseguia mesmo dormir, mas por causa das minhas dores na garganta. Não via a hora de nos dias seguintes deitar na cama, dar adeus a qualquer dificuldade da vida e em paz pegar num simples e leve sono.
Ah, bons e simples prazeres da vida! Nada de sentir vossa falta!
E é nessas horas que a gente vê que aquilo que aprendemos na quarta série sobre a água não ter gosto, é a maior besteira! A água é a coisa mais gostosa do mundo. Como é bom bebê-la numa boa novamente. Como é bom perceber as coisas novamente.
Simples assim.
He, he, he!!! ainda bem q ta melhor... quer um Alfajor?
ResponderExcluir