UM DESENHO POR SEMANA

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Twitters, Tas, Nelsinhos e Rubinhos. E futebol, por que não?

No Twitter, mais uma polemicazinha envolvendo Marcelo Tas. Agora é sobre Rubens Barrichello. A coisa começou depois que Barrichello condenou Nelsinho Piquet depois que ele confirmou ter batido de propósito por ordem do seu chefe de equipe Flavio Briattore. Rubinho disse que Nelsinho não merecia mais competir. Aí Tas disparou no microblog que Rubinho teria feito parecido ao deixar Michael Schumacher passar na reta final no GP da Hungria em 2002.

Além do fato por si só, deprimente mas histórico, a narração de Cléber Machado tornou a coisa ainda mais iconoclástica. O famoso “Hoje não, hoje não, hoje sim...hoje sim?”


Barrichello ainda não respondeu ao Tas.

Não sei. Eu não acho que as duas coisas estão no mesmo nível. Fazendo paralelos, pra quem gosta de futebol , seriam:

- caso Rubinho/Schumacher/Ferrari = seleção Peruana entregando o jogo pra Argentina na copa de 1978 . Os hermanos precisavam de um placar de 6 X 0 para irem à final. Coincidentemente foi o que conseguiram.

- caso Nelsinho Piquet/Alonso/Renault = goleiro Rojas cortando o rosto para parar o jogo nas eliminatórias da copa de 1990. Jogo interrompido, farsa descoberta, Rojas eliminado do futebol para sempre.



- caso Prost bate em Senna e Senna bate em Prost = Materazzi provocando Zidane ou Domimgos provocando Diego Souza. Nesses casos os provocadores arriscaram ser expulsos (Domingos foi) mas tiraram o craque do outro time. Ambos os vilões ganharam o jogo.



Eu tenho uma opinião sobre o profissional piloto Rubens Barrichello que um dia expressarei aqui. Mas por hoje, digo que o Twitter é realmente perigoso. Nele não há papas na língua. São 140 caracteres, não dá pra usar de eufemismos ou enrolações e a coisa fica sincera, seca, direta, e certas vezes exagerada. Não sei se é bom ou ruim. Talvez haja mais de verdade no que as pessoas dizem e isso é ótimo no atual mundo do politicamente correto. Mas talvez também sejam verdades “Datênicas”, como diria Marcel Tas.

Como tudo na vida, espero que nós twitters possamos ir nos regulando e que nenhuma lei sensora nos atrapalhe. Só temos que ter cuidado com as verdades absolutas, mesmo que estejam travestidas de opinião.

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