UM DESENHO POR SEMANA

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os Monkees eram todos

Todo mundo desatou a falar dos Beatles por causa da tourné de Sir Paul McCartney (com fim nesta última madrugada) aqui na pátria amada, idolatrada, salve, salve. Ok, é um assunto relevante mesmo, e todo mundo tem uma história sobre a influência musical, sobre os pais, avós etc. Inclusive eu, mas não é bem disso que se trata este post.

A ideia dele nasceu quando comemorava meu aniversário de casamento há um mês.
Comecei a twitar videos do youtube de músicas que falavam de amor, algumas de minhas preferidas, algumas da bela história com a minha esposa. Ao procurar God Only Knows, dos Beach Boys apareceu entre as opções de vídeos relacionados o clip abaixo.



Por mais “Beach” que fossem os caras da banda, para mim esse clipe não fazia o menor sentido, não combinava com a imagem e postura que eu sempre enxerguei neles. Mas ok, twitado God only Knows, ia mandar para a galera a próxima música, Happy Together, The Turtles

  

Uepa! Mais um  clip com os membros da banda fazendo coisas sem noção. Aí pensei, “nossa, nos anos 60 todos os clips pareciam com episódios dos Monkees” (Hein, os Monkees?)


E o que é que Sir McCartney tem a ver com tudo isso? Resolvi procurar uma referência Fabfour da mesma época
Voilà, clip do filme da música Can’t buy me Love extraído do filme A Hard day’s night, 1964



Foi aí que lembrei que não eram os clips das bandas que pareciam com os Monkees, mas os Monkees é que pareciam com os clips das bandas sessentistas. A série de TV retratava a imagem que se passava da maioria das bandas da época, com garotos esquisitos e meio sem noção, sendo perseguido por fãs e fazendo coisas totalmente nonsense. Uma fórmula que deu resultado por duas temporadas (66/67 e 67/68) e rendeu dois discos para os atores metidos a músicos.

Relatos contam que, embora os músicos de verdade torcessem o nariz para a banda, os Beatles eram fãs da série. Talvez por enxergarem ali, um pouco da suas vidas sendo retratadas de maneira escrachada, às vezes ridícula, bem longe do endeusamento midiático.

Se for pensar mesmo, era bem a cara deles.

E para terminar, se Sir McCartney viu, certamente adorou esse mashup:



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