UM DESENHO POR SEMANA

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quebrem as portas

Quebrem, quebrem, quebrem.
Quebrem as portas, destruam as câmeras.
Peguem pedaços de pau pra bater sabe-se lá em quem.
Escondam-se com camisetas do Chapolim.
Briguem com a polícia por causa do direitos inexistentes.
Esqueçam-se dos estupros dos assaltos, dos assassinatos.
Cantem a uma a canção do Vandré achando que sabem o que é ter a liberdade cerceada.
Julguem saber o que é liberdade.
Depredem aquilo que não pagaram, o raro exemplo de educação pública decente, que nada tem a ver com o ensino fundamental e médio dos quais vocês nunca passaram perto.
Gastem o erário público que vem do dever de todos para o uso de vocês.
Gastem, gastem, gastem.
Sejam iguais a aqueles que não se importam com o dinheiro dos que pagam impostos com bem mais que suor.
Tentem ser cópias piratas dos movimentos que acontecem em Nova York, no Egito, na Líbia, em Londres.
Sejam adolescentes.
Botem a culpa, na tia, na professora e na diretora por não poder usar um celular em sala de aula.
Sejam crianças.
Esperneiem, esperneiem e esperneiem.
Sejam adultos mimados frutos de uma criação sem limites, achem realmente que podem fazer tudo o que querem.
Ignorem, ignorem, ignorem.
Façam vistas grossas às questões como a miséria, a corrupção, os salários baixos de professores, de médicos e policiais no serviço público.
Então lutem, lutem, lutem mesmo pelo direito universal de fumar um baseado.
Queimem a bandeira de um país que vocês não conhecem e que amam desprezar.
Que educação, cidadania, responsabilidade e honestidade que nada.
A maconha é que é a salvação do Brasil!

10 comentários:

  1. Eu tento mudar os comentários, mas num tem como pow!

    Lá vou eu de novo...

    Parabéns Sr Jean, belo texto!

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  2. Penso cá comigo que legitimidade tem esses moleques para querer que a Polícia Militar (estado) não fique na USP (estado), no momento que a Polícia foi pra lá, justamente após esse bando de criancinhas tratadas a pão-de-ló gritarem por mais segurança, na época do assassinato de um colega no estacionamento da faculdade. Como você disse Jean, dane-se os crimes e atrocidades cometidas, o importante é fumar o baseado e esticar a estada na universidade - paga com meu, seu, nosso salário - ao máximo possível. Trabalhar? Honrar o estudo que têm de graça? Devolver ao país um pouco do que o páis deu? Que nada. Vamos ficar sussa no baseado, pois têm um estado inteirinho pagando as contas desses vagabundos, no final do mês.

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  3. Valeu pessoal e Rubens, é triste ver que de onde deveria sair a elite pensante do país, a preocupação seja unicamente fazer a própria vontade disfarçada de ato público.

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  4. Parafraseando um locutor esportivo dos anos 80:

    "QUEBRA TUDO, JEAN MARCELLLL!"


    Joab Barros

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  5. Taí um belo exemplo de consciência! Imagine se estivessem sob efeito de entorpecentes...

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  6. Essa é a geração que a nossa sociedade permissiva tem criado...
    Muito bom!!!
    Jane

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  7. Triste realidade!!
    Parabéns!!
    Néli

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  8. Ah...esqueci da identificação amigo Palestrino!!!

    Ronaldo Adriano...Ta ligado né?rs

    Deus o abençoe!

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  9. Eh Jean, deveriam ser o "futuro" do pais, mas se transformaram na vergonha! Deve ser falta de cinta isso!
    Nelson

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