Oqéisso não é um blog sobre futebol, ou sobre esportes em geral. Mas como oqéisso é “oqéisso?” falamos também do assunto, até porquê, estamos no meio de uma avalanche desportiva na mídia devido à um grande números de competições quase que simultâneas.
Copa América de futebol, Panamericano no Brasil, liga mundial de Vôlei masculino, Brasileirão, entre outros. Dentre todos esses eventos, existem muitos assuntos relevantes, mas um me incomodou durante um certo tempo e culminou ontem na iniciativa de escrever aqui. As críticas à seleção brasileira de futebol e a conseqüente diminuição da vitória contra a Argentina. E para começar quero dizer que não queria Dunga como técnico, não vejo como alguém totalmente inexperiente na função pode ocupar o cargo mais importante da classe, no mundo. Mas a seleção ganhou, isso é fato. E a cantada em verso e prosa pelos jornalistas esportivos brasileiros, seleção Argentina, amarelou mais uma vez.
Que me chamem de paranóico, ou de qualquer outra coisa, mas vejo nessa insatisfação com a seleção uma coisa muito mais antiga, a diminuição de nossos heróis, de nossos feitos, a diminuição da nossa própria consciência de nação. Calma, não sou ufanista, muito pelo contrário, mas vejo isso claramente no caso da seleção de Dunga. Vejo também a ditadura da crítica do jornalismo esportivo, aliás muito mais especificamente jornalismo da bola.
Não creio que a seleção seja a pátria de chuteiras como a propaganda da ditadura militar apregoava. Não dou um terço dessa importância. Os jornalistas refutam essa idéia, mas tratam o antigamente chamado escrete canarinho, como problema de segurança nacional. E o problema mais grave é o fato de a seleção ter que jogar de uma determinada forma que “honre as tradições do futebol brasileiro”. Gente, quanta bobagem! Parece discurso de pai rico que não quer que a filha case com o rapaz pobre.
Ouvi, um cronista da rede Globo dizendo, que o povo brasileiro não ia ficar feliz com a vitória do Brasil caso ganhasse da Argentina, que o povo brasileiro achava isso, que o povo brasileiro achava aquilo...Bem, ninguém me perguntou nada, não estou sabendo de pesquisa, alguma. E as pessoas com as quais encontrei estavam bem felizes, com a vitória, não vi ninguém reclamando. Eu não fiquei feliz com a vitória de 3 a 0 sobre os hermanos. Queria que o Brasil tivesse ganho de 1 a 0 com gol do péssimo jogador Fernando de ombro, aos 48 do segundo tempo, depois de ter feito falta no goleiro. Ganhar feio da Argentina é melhor ainda que ganhar de goleada. Vi o contentamento das pessoas em ganhar de 3 dos tradicionais rivais, não deixando que eles jogassem. Creio que o “povo brasileiro” a quem o cronista se referia, era na verdade o jornalismo que cobre o futebol brasileiro.
É, nós, seres humanos, somos assim, nos encastelamos em nossa opinião, seja ela individual, ou de setor, de classe social, ou de grupo e nos tornamos oráculos de determinado assunto. Não importa o que aconteça. Ouvi, li e vi grandes jornalistas do setor esportivos não nos darem direito de achar outra coisa. Cada um de nós tem a tendência de definir padrões, e conceitos de vida muito próprios, que julgamos encaixar na vida de qualquer outra pessoa. E isso acontece com tudo, quando falamos de jornalismo. No jornalismo da bola, não é importante o indivíduo que está na seleção, o quanto o cara treinou ou correu para estar lá. O fato de deixar família, e etc. E não me diga que ele está ganhando para isso. Até sei de jogadores que tiveram propostas por causa da copa América. Mas e o Robinho? Por que precisa jogar na seleção? Bem fizeram Kaká e Ronaldinho Gaúcho e Zé Roberto. Não precisam jogar pela “seleção do povo, dos cronistas, da CBF”. Hoje, jogar por essas seleções, não é uma honra, é um martírio. Muito melhor é ficar de férias, descansar, voltar a arrebentar na europa e ser eleito o melhor do mundo, porquê no Brasil, ganhando ou perdendo não se fez o suficiente.
Copa América de futebol, Panamericano no Brasil, liga mundial de Vôlei masculino, Brasileirão, entre outros. Dentre todos esses eventos, existem muitos assuntos relevantes, mas um me incomodou durante um certo tempo e culminou ontem na iniciativa de escrever aqui. As críticas à seleção brasileira de futebol e a conseqüente diminuição da vitória contra a Argentina. E para começar quero dizer que não queria Dunga como técnico, não vejo como alguém totalmente inexperiente na função pode ocupar o cargo mais importante da classe, no mundo. Mas a seleção ganhou, isso é fato. E a cantada em verso e prosa pelos jornalistas esportivos brasileiros, seleção Argentina, amarelou mais uma vez.
Que me chamem de paranóico, ou de qualquer outra coisa, mas vejo nessa insatisfação com a seleção uma coisa muito mais antiga, a diminuição de nossos heróis, de nossos feitos, a diminuição da nossa própria consciência de nação. Calma, não sou ufanista, muito pelo contrário, mas vejo isso claramente no caso da seleção de Dunga. Vejo também a ditadura da crítica do jornalismo esportivo, aliás muito mais especificamente jornalismo da bola.
Não creio que a seleção seja a pátria de chuteiras como a propaganda da ditadura militar apregoava. Não dou um terço dessa importância. Os jornalistas refutam essa idéia, mas tratam o antigamente chamado escrete canarinho, como problema de segurança nacional. E o problema mais grave é o fato de a seleção ter que jogar de uma determinada forma que “honre as tradições do futebol brasileiro”. Gente, quanta bobagem! Parece discurso de pai rico que não quer que a filha case com o rapaz pobre.
Ouvi, um cronista da rede Globo dizendo, que o povo brasileiro não ia ficar feliz com a vitória do Brasil caso ganhasse da Argentina, que o povo brasileiro achava isso, que o povo brasileiro achava aquilo...Bem, ninguém me perguntou nada, não estou sabendo de pesquisa, alguma. E as pessoas com as quais encontrei estavam bem felizes, com a vitória, não vi ninguém reclamando. Eu não fiquei feliz com a vitória de 3 a 0 sobre os hermanos. Queria que o Brasil tivesse ganho de 1 a 0 com gol do péssimo jogador Fernando de ombro, aos 48 do segundo tempo, depois de ter feito falta no goleiro. Ganhar feio da Argentina é melhor ainda que ganhar de goleada. Vi o contentamento das pessoas em ganhar de 3 dos tradicionais rivais, não deixando que eles jogassem. Creio que o “povo brasileiro” a quem o cronista se referia, era na verdade o jornalismo que cobre o futebol brasileiro.
É, nós, seres humanos, somos assim, nos encastelamos em nossa opinião, seja ela individual, ou de setor, de classe social, ou de grupo e nos tornamos oráculos de determinado assunto. Não importa o que aconteça. Ouvi, li e vi grandes jornalistas do setor esportivos não nos darem direito de achar outra coisa. Cada um de nós tem a tendência de definir padrões, e conceitos de vida muito próprios, que julgamos encaixar na vida de qualquer outra pessoa. E isso acontece com tudo, quando falamos de jornalismo. No jornalismo da bola, não é importante o indivíduo que está na seleção, o quanto o cara treinou ou correu para estar lá. O fato de deixar família, e etc. E não me diga que ele está ganhando para isso. Até sei de jogadores que tiveram propostas por causa da copa América. Mas e o Robinho? Por que precisa jogar na seleção? Bem fizeram Kaká e Ronaldinho Gaúcho e Zé Roberto. Não precisam jogar pela “seleção do povo, dos cronistas, da CBF”. Hoje, jogar por essas seleções, não é uma honra, é um martírio. Muito melhor é ficar de férias, descansar, voltar a arrebentar na europa e ser eleito o melhor do mundo, porquê no Brasil, ganhando ou perdendo não se fez o suficiente.
Se a seleção brasileira de futebol precisa melhorar muito, a crônica esportiva também. Precisa repensar a seleção, repensar o futebol, o mundo, o povo brasileiro. Repensar o que cada um realmente , acha, quer, sabe ou o que realmente é. Isso tudo, deve ser feito sempre, inclusive por mim e por você, a respeito de qualquer outra coisa. Aliás, é por isso q sou fã do observatório da imprensa, um dos poucos oásis de autocrítica da imprensa. E se quer saber, depois de postar esse artigo, vou repensar sobre o que escrevi.
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