Síndrome da medalha de ouro tardia
Ao fim de uma semana de jogos, começou a bater aquele desespero. O Brasil não ganhou nenhuma medalha de ouro. O público brasileiro já começa a se mexer na cadeira, e os veículos ficam meio perdidos. Depois de 3 campeões mundiais de judô ganharem o total de 1 medalha de bronze e a seleção de vôlei masculino perder pela 2ª vez seguida para a Rússsia nas últimas duas partidas, a mídia garimpa outras possibilidades de 1° lugar. Nem o queridinho deles o Tiago Pereira, mais acediado por causa dos gritos da mãe, do que pela sua real chance de ganhar medalha, correspondeu as falsas expectativas geradas pela cobertura Willy Wonka. Quem realmente tinha chance de ganhar medalhas era César Cielo. E ganhou. E aí descobriram que ele têm reais chances de ganhar ouro. Então deixa o “filho” Tiago Pereira pra lá e vamos cubrir o “nadador” César Cielo. É assim.
Outras estrelas do momento são a dupla de vôlei masculina Ricardo e Emanuel. Merecem o status, mas são considerados assim, depois de alguma dúvida colocada na seleção do Bernardinho. Em berve todo foco em Robert Scheidt
A “síndrome da medalha de ouro tardia” se manifesta na cobertura olímpica, principalmente se pensarmos que tem que valer a pena ficar acordado de madrugada assistindo os jogos, deixando complicado para as emissoras garantir audiência sem medalha.
O povo brasileiro é impaciente e as emissoras sabem disso. Cria-se então novos ídolos, novas possibilidades. Até aí tudo certo. Mas o engraçado é ver o desespero.
Nota1: Brasil sil sil ainda com 4 medalhas de bronze
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