UM DESENHO POR SEMANA

sábado, 8 de março de 2014

Sendo bem objetivo: a mulher.


Não, a mulher não é igual ao homem. E digo mais, nunca vai ser. Dizer o contrário seria a pior das ofensas a elas.
Pensei em minha esposa, minha mãe, minhas irmãs, minhas amigas. Pensei usando o defeito masculino, a posse, o egocentrismo. Meu, eu, meu. Ok, também não é assim. Esse meu não é com sentido de ter alguma coisa. É mais com o fim de estabelecer a particularidade da relação. Por que é isso, relação. Tudo que uma mulher quer é isso (olha eu sendo tão homem novamente, quadradamente taxativo.)


A mulher gosta da relação. Com os filhos, com os pais, com os amigos, com o namorado. Nós homens gostamos é da objetividade, que de objetiva pouco tem. Afinal, estou aqui divagando quando deveria estar escrevendo sobre a mulher, o gênero. “A mulher, o gênero” Isso pareceu título de capítulo do telecurso 2000. Será que ainda passa isso? Aliás, o que está passando na TV agora? Um filme tosco. Dez reprises. Vocês viram a situação na Criméia?


A gente pensa nas coisas sérias. A mulher pensa na relação. Na relação de tudo com qualquer coisa e ao mesmo tempo. A gente é focado. Quando joga videogame ou muda o canal da TV. Exagerei de novo, mas foi só um pouco. Na verdade as mulheres é que são exageradas, no sentimento, no amor, no choro. A gente é bastante, quando doi o dedão do pé. Também adora um superlativo  Adoramos o top, o dez, o fera (ui!). Exageramos quanto ao valor das coisas, das inovações, do dinheiro, do conforto, da conquista, da posse. Olha ela aí, de novo. As mulheres, não nos enganemos, são possessivas, mas sempre na relação. Sim, isso não é bom. E nem poderia ser, a mulher não é perfeita como gênero, aquele do Telecurso. É perfeita conceitualmente, complicadamente, como parceira para nós. Porque nós não somos perfeitos e isso todo mundo sabe. Mas ninguém sabe como elas e ainda assim continuam conosco. Continuam em dias que não são comemorados, ainda que toda vez que um menino de 11 anos consiga chegar numa menina ele comemore. Ainda que muitos homens ainda brinquem de que estão indo pra forca quando casam, quando adorariam dizer que não podem viver sem elas.

Eu por exemplo, estou aqui tentando terminar esse texto sem cair em clichês. Dizer que são fortes, que todo dia é dia delas, blá, blá, blá. Talvez me falte a coragem para assumir o lugar comum. Talvez me falte a objetividade, a sabedoria, a humildade de me entregar a todas repetições mais lidas, vistas e cantadas.    

Então, só me resta dizer obrigado às mulheres por serem mulheres e tudo que isso engloba: das curvas à irracionalidade. Da multiplicidade à sensibilidade. Da alta resistência à dor, à paciência com nossa mente limitada. O resto é coisa de poeta e esses caras não são nada objetivos.



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